segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A primeira consulta no IPO

Quando o médico teve conhecimento do meu historial clínico deu-me logo conta de alguns "erros" que tinham sido cometidos comigo. Primeiro, antes de fazer a primeira cirurgia deveria logo saber se o tumor era benigno ou maligno, ou seja, deveria ser feita uma citologia aspirativa. Consoante o resultado desse exame, a cirurgia seria feita de determinada maneira, poupando-me, possivelmente, à segunda grande cirurgia. Segundo, eu deveria fazer sempre radioterapia, nem que mais não fosse preventiva, como seria no meu caso, uma vez que todos os vestígios de cancro tinham desaparecido. Mas por outro lado, por não ter sido feita a radioterapia, teríamos ainda essa "arma" caso o cancro voltasse a aparecer. Adiante. Decidi não pensar nos "e se" e decidi pensar como penso sempre - "tinha de ser assim".

Para começarmos do zero, novos exames tinham de ser feitos - ecografia cervical à zona das cirurgias, tac pulmonar e cintigrafia óssea. Estes dois últimos exames por serem o local preferido deste tipo de tumores para largarem algumas metástases. Que medo, era só o que eu pensava. Tac pulmonar tinha feito uns meses antes, mas e o exame aos ossos? E se tinha alguma coisa nos ossos? Eu até andava com dor de costas há uns tempos.

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