quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Seria o fim deste pesadelo?
O dia da consulta para saber do resultado da anatomia patológica chegou e eu estava mais nervosa do que sei lá o quê. Quando a médica me chamou na sala de espera só não desmaiei porque não sou pessoa de desmaiar, caso contrário teria caído ali redonda no chão, tal não era o estado de nervos em que estava. A médica, calmíssima como sempre, abriu o resultado e num instante me disse que vinha tudo negativo. Nada de metástases. Nada de vestígios do tumor. Nada de cancros no meu corpo. Disse que tendo em conta este resultado, não valeria a pena fazer radioterapia. Faria apenas novos exames daí a três meses.
Apeteceu-me cantar, pular, correr, esbracejar e rir muito. Estava feliz como nunca me tinha sentido. Eufória. Delirante. Era uma pessoa nova. Isto de ter cancro é uma porcaria e deixa-nos completamente na fossa, mas também é verdade que quando há boas notícias é como se levitássemos sobre flores de e borboletas no ar e passarinhos a cantar de tão felizes que ficamos.
Mal sabia eu o que me esperava.
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2 comentários:
Estou completamente 'agarrada' à tua história...
Que grande mulher que tu és!
Beijinho
Estou seguir-te do canada. Tenho muitos casos desta doença maldita entre a familia e amigos. Aguardo com impaciência a descoberta de tratamentos menos penosos e mais eficazes. Tudo de bom.
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